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Educação pós-pandemia: afinal, o que esperar do futuro?

A nova configuração da educação pós-pandemia levanta discussões importantes para professores e gestores escolares.

A nova configuração da educação pós-pandemia levanta discussões importantes para professores e gestores escolares. Confira! Há alguns meses, o mundo começava a se reconfigurar com a descoberta do novo coronavírus e, assim, uma gama de profissionais da educação precisou se reinventar, buscar novas formas de executar seu trabalho e continuar com seus propósitos. No entanto, também precisamos pensar no futuro e no que podemos esperar da educação pós-pandemia. As medidas de distanciamento social, aplicadas como solução para diminuir o ritmo de contaminação, exigiram que todos os setores da sociedade repensassem seus modelos de funcionamento, inclusive a educação. Para o futuro, novos planejamentos entram na discussão, sabendo que nos meses de volta às aulas estaremos em uma condição inédita. Tem interesse nesse assunto? Venha conosco entender mais detalhes dos impactos da pandemia para quem atua na educação ? impactos que não envolvem apenas a rotina de trabalho, mas também a condição emocional das pessoas. Continue a leitura e entre na discussão! A educação sob os impactos da pandemia A migração das aulas presenciais para o ambiente digital trouxe uma série de novos desafios para todos: alunos, professores e familiares. Além das questões que envolvem limitações de acesso à tecnologia, principalmente em zonas mais rurais do país, mesmo as pessoas com condições de acesso às aulas remotas precisavam de muita adaptação. A inédita transição para o universo digital levou vários gestores a buscarem soluções digitais para a implementação do ensino remoto. Uma das barreiras mais significativas nessa transição foi a falta de letramento digital. Muitas famílias, estudantes e professores se esforçaram para entender como funcionam as ferramentas de Ensino a Distância (EAD). Mas, além das questões operacionais, outro desafio em meio à pandemia foi lidar com as questões emocionais. Precisamos entender que as crianças passaram meses dentro casa junto aos familiares. Deixar esse ambiente é uma situação propícia para o aumento de angústias, medos e inseguranças, tanto por parte dos adultos quanto por parte das crianças. A Organização das Nações Unidas (ONU), em um relatório recente, destacou que, além da contaminação pela COVID-19, o estresse e os problemas psicológicos são as principais preocupações durante a pandemia. Dedicar momentos para o aprendizado é realmente um desafio nessas condições. Mas a educação dos sentimentos, na verdade, sempre foi um desafio para todos. Saber trabalhar bem habilidades socioemocionais e superar medos é uma maneira de lidar com os problemas. A adaptação da educação pós-pandemia A situação dos próximos meses também é muito nova, por isso fica difícil ter qualquer certeza em relação ao comportamento das crianças no ambiente escolar e à capacidade de gerir os novos protocolos de segurança. Podemos ter certeza, apenas, de que a volta às aulas, quando for definida, não será como geralmente acontece depois das férias. Sabemos que, neste momento, é importante que o Estado elabore políticas mais amplas para orientar a gestão das escolas, mas existem questões específicas, desafios para os quais os professores precisam de soluções em salas de aula. Separamos, a seguir, algumas práticas e compromissos que podem contribuir para a adaptação da educação no pós-pandemia. Parceria entre família e escola As crianças passaram meses sob a proteção dos pais, o que reconfigurou a dinâmica de muitas famílias. Embora tenha sido uma situação atípica, houve tempo suficiente para uma nova adaptação. No pós-pandemia, elas voltarão a uma rotina com outros deveres e horários. A parceria entre família e escola vai ser muito importante para acompanhar o comportamento da criança, de modo que possa haver o suporte necessário para que ela enfrente medos e se adapte à nova condição. É importante que os familiares mantenham-se conscientes das normas da escola para a volta às aulas. Dessa forma, a criança recebe em casa e no ambiente escolar um discurso único, em prol dos cuidados higiênicos e das normas de distanciamento. Transmissão de cuidados simples A escola pode propor normas de cuidados higiênicos e de boa convivência em espaços compartilhados, tanto para os estudantes quanto para os educadores e demais profissionais. Podemos prever que muitas crianças terão alguma resistência na aplicação dessas normas. Incomodar-se com a máscara e fazer brincadeiras que geram aglomerações são alguns exemplos. Com atenção redobrada, é possível lidar com a impulsividade infantil e evitar situações como essas. Os cuidados podem envolver: uso de máscaras e álcool em gel dentro e fora da sala de aula; horários diferentes para intervalos, a fim de evitar aglomerações; suspensão de grandes reuniões; conselhos para as crianças evitarem determinadas brincadeiras. Espaçamento na sala de aula Algumas normas de segurança específicas para a educação pós-pandemia podem envolver o convívio dentro das salas de aula. Estamos falando de: revezamento para os dias de aula; higienização frequente das mãos e dos objetos pessoais; aconselhamento para evitar contato físico; distanciamento entre cadeiras e mesas. O programa Escola da Inteligência Vimos que as escolas precisam dar respostas para as demandas que aparecem na educação pós-pandemia. Mas é importante ressaltar que essa é uma situação nova, em que estudantes, professores e familiares fazem parte de um processo único de adaptação e, da mesma maneira, estão aprendendo. Em meio a esse aprendizado contínuo, fica claro que lidar com a saúde emocional exige um papel central na volta às aulas. O programa educacional Escola da Inteligência atua nas escolas justamente com esse propósito. Nossa metodologia é fundamentada na Teoria da Inteligência Multifocal, elaborada pelo Dr. Augusto Cury. Os objetivos envolvidos são: promover a melhoria de aspectos emocionais, cognitivos e sociais dos alunos; ajudar as famílias no crescimento emocional dos filhos e no preparo para os desafios da vida; oferecer aos professores treinamento para melhorar a relação de ensino-aprendizado na sala de aula. Lembramos que é muito importante o elo entre escola e família na educação pós-pandemia. Os estudantes devem entender desde cedo a necessidade dos cuidados higiênicos e de respeitar as normas de distanciamento propostas pela escola. Quando a criança entende essa nova condição, ela sabe que cuidar de si também é cuidar dos outros!



Fonte: https://escoladainteligencia.com.br/educacao-pos-pandemia/